HEMATOLOGIA: O Sangue deverá ser colhido em frasco de tampa roxa (EDTA). A proporção sangue: EDTA deve ser seguida rigorosamente para que não ocorra interferências pré-analíticas. Ao transporte deve-se evitar o contato do tubo diretamente com o gelo, pois a amostra pode sofrer congelamento e conseqüente hemólise, tornando-se inviável. O tempo de viabilidade da amostra é de 48 horas no máximo.
BIOQUÍMICO OU EXAMES QUE UTILIZAM SORO SANGUÍNEO: O sangue deverá ser colhido em frasco de tampa vermelha ou amarelo (Contém gel). O frasco deverá ser deixado em repouso até a formação do coágulo. Ao transporte deve-se evitar o contato do tubo diretamente com o gelo para evitar a hemólise. O tempo de viabilidade da amostra é variável dependendo do exame, entretanto o ideal é que a amostra seja mantida sob refrigeração e seja enviada ao laboratório em até 48 horas. O frasco destinado para dosagem de Bilirrubinas deverá ser protegido (cobrir com papel alumínio), pois a incidência de luz promove a degradação da mesma.
EXAMES QUE UTILIZAM PLASMA SANGUÍNEO: O sangue deverá ser colhido em frasco de tampa roxa, cinza ou verde, dependendo do exame. Após a coleta, homogeneizar a amostra por inversão lenta para que o anticoagulante seja adequadamente distribuído evitando a formação de coágulos. Na presença do anticoagulante Fluoreto (Tubo tampa cinza), a amostra poderá hemolisar com mais facilidade, portanto deve ser manuseado com um cuidado maior.
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS: Os líquidos cavitários (Ascitico, Pleural, Sinovial) devem ser colhidos nos tubos de tampa vermelha e tampa roxa (Contagens celulares). Os tubos deverão ser mantidos sob refrigeração e enviados o mais rápido possível ao laboratório. A amostra colhida para realização de cultura bacteriana deverá ser transferida para um tubo de tampa vermelha adicional e mantida sob refrigeração.
FEZES: Amostras de fezes devem ser frescas, colhidas imediatamente após defecação, ou colhidas da ampola retal e acondicionadas em coletores universais devidamente identificados. A amostra deve ser mantida sob refrigeração e o exame parasitológico deve ser realizado no máximo 48 horas após a coleta.
URINA: Coletar por micção espontânea, cateterismo ou cistocentese e acondicionar em coletor universal mantendo a amostra sob refrigeração. O tempo entre a coleta e envio deve ser o menor possível, pois podem ocorrer alterações significativas do pH urinário e da população bacteriana da amostra. As amostras destinadas a análise microbiológica devem ter os resultados interpretados em função do método de coleta.
RASPADO CUTÂNEO: Com auxílio de uma lâmina de bisturi proceder a escarificação da pele no local da lesão, apertando a prega de pele com os dedos. Colocar o material entre duas lâminas de vidro. Realizar mais de um raspado. Fixar as duas lâminas com fita adesiva ou esparadrapo. Manter em temperatura ambiente. O imprint da lesão é opcional. Ele pode ser realizado com o auxílio de uma fita adesiva transparente, realiza-se a fricção da mesma na lesão até que a fita perca sua cola. A fita com o material coletado pode ser enviada assim como o raspado cutâneo, protegida entre duas lâminas.
CULTURA BACTERIANA: O material coletado para fins de cultivo microbiológico deve ser obtido da maneira mais higiênica possível e acondicionado em frasco estéril ou com auxílio de swab estéril em meio (Stuart) de transporte. Manter as amostras sob refrigeração e enviar em até 48 horas. Informar ao laboratório o uso de antibióticos no período da coleta, pois pode haver interferência no crescimento bacteriano “in vitro”.
CULTURA FÚNGICA: Colher pêlos e crostas da pele da borda da lesão. Acondicionar em coletor universal estéril. Manter em temperatura ambiente protegido do calor excessivo.
CITOLOGIA ASPIRATIVA POR AGULHA FINA: A agulha sem seringa é introduzida na lesão. Em seguida, realizam-se movimentos rápidos de vai-e-vem, mudando de três a quatro vezes de direção sem sair da lesão. Dessa maneira células se desprendem e se acumulam no interior da agulha. Após retirar a agulha da lesão, uma seringa já preenchida com ar é acoplada na agulha e utilizada para esvaziar o material presente no seu canhão diretamente sobre as lâminas. Com o material depositado na lâmina, deve-se confeccionar rapidamente o “squash”, deslizando uma lâmina sobre a outra de forma delicada, sem promover demasiada pressão. Deixar secar em temperatura ambiente. Caso não venha material, realizar punção adicionando aspiração negativa.
HISTOPATOLÓGICO: Fragmentos de tecidos fixados pelo formol. O formol deverá estar a 10% (1 parte de Formol 46% + 9 partes de água). O volume de formol a 10% deverá ser aproximadamente dez vezes maior que o fragmento
Preencher a requisição disponível e colocá-la junto da(s) amostra(s).
Identificar todo material enviado (tubos, frascos, swabs, lâminas).
Para evitar acidentes, recomendamos embalar os materiais de maneira que eles não fiquem soltos durante o transporte. Deve-se também, proteger as requisições com embalagem plástica e colocar junto do material enviado.
As amostras de sangue devem ser colhidas e acondicionadas de maneira adequada para evitar hemólise.
Homogeneizar por inversão 10 vezes as amostras colhidas em tubos contendo anticoagulante (EDTA, Citrato, Heparina, Fluoreto). Esse cuidado previne hemólise, formação de fibrina e coágulos, que podem inviabilizar o processamento do exame.
Certifique-se de que as amostras que devem ser enviadas sob refrigeração estão embaladas adequadamente.
Nunca amasse, esmague ou comprima os fragmentos biopsiados. Use sempre um frasco de boca larga ou um saco plástico resistente para o acondicionamento de seu material.
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